A Força dos Dias

Seremos quem somos se, educados para a liberdade, nos deixarmos conduzir pela convicção interior, “Força dos (nossos) dias”, ideal e ideário, de que só se faz caminho pelo diálogo aberto, ecuménico, esclarecido e esclarecedor. E aí nascem e se desenvolvem as Virtudes, forças interiores que alimentam as relações construtivas, com os outros, com o mundo, com Deus e consigo próprio. Elas podem-nos
libertar de medos e preconceitos e conduzir uma saudável educação para o optimismo: levam-nos a acreditar na vida e em todas as vidas, atravessando dores e perdas, surpresas e alegrias. Numa palavra, levam-nos a fazer o Bem, bem feito.
São caminho de humanização.
Vasco Pinto de Magalhães, s.j.

Habitamos uma cidade sem muralhas. Nenhuma virtude é conquista definitiva, mas combate ou caminho a fazer-se. Só a sabedoria será talvez repouso. Revisitar as virtudes não é coisa do passado, é mergulhar no grande e prodigioso oceano da vida. É questionar a força que move e acorda os dias.
Henrique Manuel Pereira